A Turma da Mônica e a Inclusão



Dorinha vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão, onde todos se tratam de igual para igual".

Ela é uma menina que apesar da sua limitação visual é uma criança feliz e com suas capacidade de sentir o mundo através do tato, da audição e do olfato.

Dorinha foi inspirada em Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando ainda era criança, mas enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com sua Fundação Dorina Nowil, que trata de cegos.



"Da Roda", personagem com deficiência física. Detalhes como marcas de pneus no gramado; barras de apoio no banheiro; pia, cesta de basquete e espelho instalados em altura menor que a convencional aparecem nos quadrinhos e são explicados com naturalidade pelo menino, que utiliza cadeira de rodas. 
Maurício de Souza adota como critério o uso de apelidos para identificar os personagens que compõem a "turminha". Assim, do "Cascão", do "Cebolinha" e do "Franjinha", ninguém conhece o nome. O mesmo critério valeu para o "Da Roda", apresentado dessa forma em função de sua cadeira. 
É válido destacar que a presença das pessoas com deficiência, sem ressaltar a deficiência e sim suas potencialidades e capacidades, nas revistas em quadrinhos e nas novelas, reforçam muito positivamente a questão da diversidade humana, presente em todos os ambientes, infantis e adultos.

Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”,




Zé Lelé é primo de Chico Bento, e possui uma versão feminina chamada Maria Lalau. Zé Lelé revela-se o menos inteligente da turma. E, assim como Chico Bento, algumas vezes na hora da prova tira nota zero. Não existia nenhuma semelhança física entre ele e Chico Bento.
Zé Lelé recebeu esse apelido porque ele é ingênuo, meio distraído e de inteligência um tanto limitada, o que por vezes irrita bastante todos .





Cebolinha é um personagem de histórias em quadrinhos e tirinhas, criado em 1960. Sempre à procura de um jeito de pegar o coelhinho de sua amiga Mônica, o Sansão. 

Suas características são:
· Fala trocando o R intervocálico pelo L, problema conhecido como dislalia;
· Tem apenas 5 fios de cabelo.







Humberto é o único personagem da turma da Mônica que não fala, mas não é surdo. Só murmura "hum-hum"... uns acham que ele é mudinho, porque ele nasceu com paralisia cerebral. Se comunica com a linguagem de sinais, que é representada por um balão de fala em formado de mão.Quando alguém pergunta algo a ele, sempre entende e sabe responder.





Tati,personagem da Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela tem Síndrome de Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.




André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.